quinta-feira, 21 de junho de 2007

Antes de buzinar, lembre que eles estão salvando seu planeta

Que atire a primeira lata de alumínio quem ao menos não exclamou um interno e silencioso “puta que pariu” quando teve seu carro atravancado no trânsito por causa de um catador de papel andando na rua. Pois bem, na excelente matéria da revista Trip deste mês, é possível constatar a importância deste herói esquecido pela sociedade.

Segundo estimativas, existem só em São Paulo mais de 20.000 carrinheiros que retiram das ruas, cada um, 600 quilos de lixo por dia. Graças a este exército, o Brasil é hoje líder mundial na reciclagem de alumínio, e as ruas estão menos entupidas de latas, plásticos, papel, etc.

Agora olha isso: segundo os próprios carrinheiros, o pior inimigo que eles encaram todos os dias não é o peso, o sol forte ou a chuva insperada. É a própria prefeitura e a polícia, que muitas vezes assumem o papelão não reciclável da ignorância e descem o pau nos dignos trabalhadores.

Puta que pariu!!!

Guerrilla Gardening

Pás, mudas, sementes e vontade. Munidos destas armas, ativistas de um movimento chamado Guerrilla Gardening saem na madrugada para transformar áreas abandonadas da cidade em pequenos canteiros e jardins. Iniciado em Londres no ano de 2006, este movimento já se espalhou para outros cantos do mundo, como China e Canadá. Seus adeptos guerrilheiros são recrutados através de comunidades online e muito boca-a-boca. Para quem quiser saber mais, segue um video da coisa na prática e o site: www.guerrillagardening.org

domingo, 17 de junho de 2007

Créditos de que?

Créditos de carbono. Ultimamente tenho lido muitas reportagens citando este novo termo eco-econômico. Pois bem, mas que diabos ou santos são estes? Se você, assim como eu, ficou meio boiando mas fingiu entender tudinho até o fim, veja este breve resumo que fiz para entender o assunto, pesquisando algumas coisas na internet. Se você já sabe do que se trata (de verdade), pode pular para o próximo post.

Podemos dizer que créditos de carbono são os valores monetários da poluição. Após inúmeras constatações científicas de que a emissão de CO2 feita por nós terráqueos é o principal causador do aquecimento global, um encontro das Nações Unidas realizado em 1997 – a Conferência das Partes - estipulou que os países desenvolvidos deveriam reduzir a emissão de gases poluentes em 5,2% até o ano de 2012. Nascia ali o Protocolo de Kyoto.

Para cumprir estas metas estabelecidas, empresas dos países desenvolvidos (principais emissores de poluentes) devem aplicar os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), que consistem na busca por tecnologias limpas e não poluidoras, além de práticas de desenvolvimento sustentável.

Caso não consigam cumprir suas metas, as empresas devem comprar os Créditos de Carbono, que são certificados emitidos por agências de proteção ambiental em dólares e comercializados na Bolsa de Valores. Ou seja, se a empresa não atingir sua cota de redução, deve comprar certificados de empresas menos poluentes (geralmente de países em desenvolvimento), fechando assim a sua conta da poluição. Por convenção, cada tonelada de CO2 emitido equivale a um crédito.

Agora fica a pergunta: é certo estipular um valor monetário para o poluição? De um lado, estudiosos afirmam que num mundo capitalista como vivemos, esta é a única forma de se fazer algo realmente eficaz para a causa ambiental. Do outro, muitos afirmam que os Créditos de Carbono apenas servem para avalizar a emissão de gases poluentes pelos países desenvolvidos, além de criar um interesse puramente comercial em torno do tema.

E aí, de que lado você está?

Em tempo: os EUA (principal poluidor) não assinaram o Protocolo de Kyoto, alegando um provável retardamento da sua economia, e também que os dados científicos não comprovam 100% que os humanos são os causadores do aquecimento global. Ok, eles não são humanos…

Garrafas biodegradáveis

Uma boa notícia na área dos biodegradáveis. Recebi um e-mail de um amigo indicando este site de uma empresa britânica de garrafas de leite que promete o fim das garrafas de plástico.

Segundo informações, a Inglaterra produz anualmente 9 bilhões de garrafas de plástico, e apenas 7% disto é reciclado. Para quem quiser saber mais www.greenbottle.com

Bem-vindos ao Guerrilha Verde

Bem-vindos ao primeiro post do Guerrilha Verde. Para dar este pontapé inicial, resolvi colocar algo que acredito muito e que está no texto explicativo deste blog: a função do marketing de conscientizar, divulgar e incentivar ações de preservação do nosso planeta.

Achei muito bacana este outdoor da WWF - criado pela agência DraftFCB de Toronto que utiliza o sol para alertar sobre a elevação do nível dos oceanos causada pelo aquecimento global. Tomara que este não vire paisagem.

www.saveourclimate.ca